segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Hortelã - Fácil de cultiva e faz bem

A hortelã, ou Mentha spicata, é uma das espécies de plantas mais famosas do gênero Mentha no Brasil, isso graças ao fato que esta planta combina uma enorme facilidade de cultivo com grande utilidade para o ser humano.
Utiliza-se da hortelã para a produção de chás com propriedades medicinais, que além de ajudarem no  tratamento de doenças intestinais e respiratórias, possuem um excelente sabor refrescante, o que é um grande benefício quando é necessário fazer com que crianças tomem a bebida.
 
Esta é uma planta muito resistente à variação térmica e que necessita de pouco espaço para ser cultivada, dois fatores que facilitam muito a escolha de um local para plantá-la. Normalmente utiliza-se pequenas jardineiras ou cantos livres do jardim debaixo da sombra de outras árvores para o cultivo da hortelã.
Quanto ao solo, devemos enriquecê-lo de nitrogênio para que esta herbácea cresça mais rapidamente, o que pode ser feito através da adição periódica de adubo orgânico ao solo.
 
Não é necessário muito trabalho para cultivar hortelã, apenas evite deixar o solo se ressecar, uma vez que esta planta não sobrevive à estiagem, e mantenha as moitas sempre limpas, removendo folhas mortas ou outras sujeiras que podem abafar a hortelã e favorecer o aparecimento de doenças. Para utilizar a planta, basta colher as folhas que estiverem “maduras”, isso é, grandes e verdes.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A cura ao nosso alcance

As ervas medicinais têm funções muito importantes, pois podem melhorar nossa qualidade de vida, prevenir doenças e até podem curar determinadas doenças.
Mesmo que as ervas sejam produtos naturais, é importante que antes de consumi-las você faça uma visita à um Fitoterapeuta, médico especializado em ervas medicinais, pois ele poderá indicar o tratamento adequado para qualquer tipo de problema de saúde.
Ervas Medicinais
Ervas Medicinais
Até o consumo das ervas medicinais precisa ser controlado, pois se elas forem usadas sem uma indicação médica, elas podem não tratar o problema ou até prejudicar a sua saúde.
Portanto, de preferência aos recursos disponíveis na natureza, pois eles têm baixo custo, não prejudicam a saúde, quando são usados corretamente, e podem curar diversos tipos de doenças.
Conheça algumas ervas medicinais e suas funções:
Boldo: Auxilia na digestão e no funcionamento do fígado.
Camomila: Possui função calmante e pode combater as cólicas.
Guaco: auxilia no combate da tosse e das crises de bronquites.
Romã: Auxilia no combate de infecções na garganta.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Remédio natural , porém com cuidado

Os benefícios das chamadas “drogas vegetais” passam de geração em geração. Quase todo mundo já ouviu falar de alguma planta, folha, casca, raiz ou flor que ajuda a aliviar os sintomas de um resfriado ou mal-estar. Unindo ciência e tradição, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quer popularizar esse conhecimento, esclarecendo quando e como as drogas vegetais devem ser usadas para se alcançar efeitos benéficos. A medida faz parte da RDC 10, publicada nesta quarta-feira (10).
“O alho é um famoso expectorante e muita gente tem o hábito de usá-lo com água fervente. No entanto, para aproveitar melhor as propriedades terapêuticas, o ideal é deixá-lo macerar, ou seja, descansar em água à temperatura ambiente”, explica a coordenadora de fitoterápicos da Anvisa, Ana Cecília Carvalho.
Inaladas, ingeridas, usadas em gargarejos ou em banhos de assento, as drogas vegetais têm formas específicas de uso e a ação terapêutica é totalmente influenciada pela forma de preparo. Algumas possuem substâncias que se degradam em altas temperaturas e por isso devem ser maceradas. Já as cascas, raízes, caules, sementes e alguns tipos de folhas devem ser preparados em água quente. Frutos, flores e grande parte das folhas devem ser preparadas por meio de infusão, caso em que se joga água fervente sobre o produto, tampando e aguardando um tempo determinado para a ingestão.

Outra novidade da resolução diz respeito à segurança: a partir de agora as empresas vão precisar notificar (informar) à Agência sobre a fabricação, importação e comercialização dessas drogas vegetais no mínimo de cinco em cinco anos. Os produtos também vão passar por testes que garantam que eles estão livres de microrganismos como bactérias e sujidades, além da qualidade e da identidade.
Além disso, os locais de produção deverão cumprir as Boas Práticas de Fabricação, para evitar que ocorra, por exemplo, contaminação durante o processo que vai da coleta, na natureza, até a embalagem para venda. As embalagens dos produtos deverão conter, dentre outras informações, o nome, CNPJ e endereço do fabricante, número do lote, datas de fabricação e validade, alegações terapêuticas comprovadas com base no uso tradicional, precauções e contra indicações de uso, além de advertências específicas para cada caso.
Drogas vegetais e fitoterápicos
As drogas vegetais não podem ser confundidas com os medicamentos fitoterápicos. Ambos são obtidos de plantas medicinais, porém elaborados de forma diferenciada. Enquanto as drogas vegetais são constituídas da planta seca, inteira ou rasurada (partida em pedaços menores) utilizadas na preparação dos populares “chás”, os medicamentos fitoterápicos são produtos tecnicamente mais elaborados, apresentados na forma final de uso (comprimidos, cápsulas e xaropes).
Todas as drogas vegetais aprovadas na norma são para o alívio de sintomas de doenças de baixa gravidade, porém, devem ser rigorosamente seguidos os cuidados apresentados na embalagem desses produtos, de modo que o uso seja correto e não leve a problemas de saúde, como reações adversas ou mesmo toxicidade.