Presentes nas casas mais tradicionais do Japão e frequentes em lugares públicos, como parques e templos de meditação, os jardins japoneses são tão belos, minimalistas e harmônicos que proporcionam uma inevitável sensação de bem-estar a quem os admira.
Uma das mais elevadas formas de arte na cultura nipônica, o paisagismo tem o intuito de representar a natureza em um pequeno espaço físico. Plantas, bambu, pedras e água são os elementos fundamentais das composições.
Geralmente assimétricos e monocromáticos, os jardins apresentam interessantes contrastes entre linhas horizontais e verticais, entre as texturas lisa e áspera e entre os diferentes volumes das espécies vegetais. Estes contrapontos estimulam a mente do observador a buscar o equilíbrio, que leva a um caminho natural para a perfeição.
Em uma cidade caótica como São Paulo, os jardins japoneses funcionam como pequenos e raros pontos de fuga de tudo o que está acontecendo ao redor. Por aqui, é possível encontrá-los em parques, como o Ibirapuera e o da Aclimação e em alguns restaurantes, como o Shintori e o Rangetsu of Tokyo.
O Shintori, que é uma das casas japonesas mais tradicionais de São Paulo, é cercado por um portentoso jardim verde com espelho d’água e iluminação delicada.
Já no Rangetsu of Tokyo, o jardim passou recentemente por uma rápida, que inclui a substituição das pedras e a limpeza geral de início do ano, como manda a tradição japonesa.
"O jardim valoriza nosso ambiente", afirma o gerente Hajime Fujinawa. "Queremos que o cliente possa ter uma experiência sensorial ao degustar os pratos e, ao mesmo tempo, contemplar o jardim".
Shintori
Al. Campinas, 600, Jardim Paulista (São Paulo)
Tel.: (011) 3283-2455
Rangetsu of Tokyo
Av. Rebouças, 1.394, Pinheiros (São Paulo)
Tel.: (11) 3085-6915
www.rangetsu.com.br
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